Italianando a San Paolo

Sim, parece que faz um milhão de anos que não posto aqui (talvez realmente faça, a julgar pela parte da sidebar que diz que tenho 16 anos à uns 2 anos). Vim compartilhar com vocês um outro blog, resultado de um projeto que participei nesse semestre (que inclusive foi um dos "culpados" por eu me ausentar tanto por aqui, além da faculdade e afins hehe).

Pra quem não sabe (a maioria, já que acho que nunca citei isso aqui) eu fazia curso de italiano no CEL, que é um tipo de instituição do governo que oferece curso de línguas para alunos da rede pública. Foi uma experiência incrível e apesar de ter terminado os 3 anos de curso mês passado, já sinto saudades. <3

Temos um problema muito sério nos CELs, acredito que em todos eles. O governo estipula um mínimo de alunos para sala de aula (20 alunos). Se esse mínimo não for alcançado, eles fecham a sala. Esse fato obriga as escolas à criarem o que chamamos de "turmas multisseriadas" - que são turmas com alunos de diferentes níveis. Imaginem como é difícil para um professor dar atenção para vários alunos de diferentes níveis ao mesmo tempo! Foi desse problema que surgiu o Italianando a San Paolo.

Resolvemos - nós alunos e nossa professoressa - fazer alguma atividade que integrasse todos os alunos a partir do nível 2. Assim, aprenderíamos mais sobre a língua italiana, sobre a cultura, vocabulário, etc, e nossas aulas se tornariam mais interessantes. Durante um semestre, além de fazer os exercícios de sempre em sala de aula, realizamos uma pesquisa, cada aluno sobre um tema que lhe atraísse. Pesquisamos, fizemos textos, entrevistas e traduzimos tudo para o italiano, sob a orientação de duas professoras, claro!

O resultado das pesquisas, que tinham o tema "influências italianas na cidade de São Paulo" em comum, estão todos reunidos num blog: o Italianando a San Paolo.

Minha parte da pesquisa foi baseada na opinião das pessoas tanto brasileiras quanto italianas, e está reunida na aba entrevistas. Além desse tema, o blog possui outros assuntos como gastronomia, arquitetura, dança, arte, o instituto de cultura, literatura e música!

Façam uma visitinha hein?! Temos mais influências italianas aqui na cidade do que imaginamos! Também deixem comentários, Todos nós que participamos do projetos vamos gostar muito de saber a opinião de vocês!

Por hoje é só isso, mas vou procurar mantê-los atualizados agora que estou de férias. Vou tentar, né!

Beijos!

7 coisas

Oi gente!

Preciso atualizá-los sobre minha situação mental: totalmente sem criatividade. Não me odeiem por isso, por favor! </3

Por esse motivo peguei essa tag chamada 7 coisas no blog Borboleta Rabiscada (que eu já sigo a algum tempo e cada dia gosto mais), já que blogueira de lá, a Maira, não indicou para nenhum blog específico e deixou em aberto pra quem quisesse fazer. Caiu como uma luva, já que meu estoque de ideias decentes anda meio vazio.

• 7 coisas pra fazer antes de morrer

Escrever um livro

Ter vários estilos de cabelo

Ter um closet gigante

Morar em um país estrangeiro por pelo menos 1 ano

Aprender francês

Fazer aquela cirurgia que te cura da miopia (ah, gente, não sei nome!)

Retribuir à altura tudo o que meus pais fazem por mim

• 7 coisas que mais falo

"Que merda!"

"Ah meu Deus!"

"Gente!"

"Meeeeeeu!"

"Ahhhhh"

"Eu, hein?!"

"Ixe"

• 7 coisas que eu faço bem

Economizar (acreditem!)

Escrever

Comer

Aprender coisas novas

Bolo de caneca

Reparar

Imaginar

• 7 coisas que me encantam

Cachorrinhos

Coisas que minha mãe faz

Letras de música

Poesias (rimas também)

Descrições (dos livros, claro)

O passar do tempo

Gente que canta bem

• 7 coisas que eu não gosto

Pessoas grudentas

Sentir dor

Ser impedida

Maus tratos

Deixar de dizer ou fazer algo

Desrespeito ou intolerância

Arrogância

• 7 coisas que eu mais amo

Família

Amigos de verdade

Tudo o que faz rir

Cor de rosa

Coca cola gelada

Sneakers

Mocha (bebida quente do Starbucks)

Também tem o tópico "7 blogs para indicar", que eu vou pular também e deixar em aberto pra quem gostar e quiser usar a tag.

Beijos!

Dormindo e sonhando

Dormir é simplesmente maravilhoso. Ultimamente tem sido a coisa mais maravilhosa da qual eu consigo me lembrar.

Eu costumava sonhar muito. Toda noite sonhava algo diferente, alguma história louca, coisas resgatadas lá do fundo que vinham à tona, era até melhor que televisão. Já dormi ansiosa para saber qual seria meu próximo sonho.

Esses sonhos eram sempre reconfortantes, de uma forma ou de outra. Se ruins, acordar parecia mais um grito de libertação, aquele sentimento clichê de "era só um sonho" acompanhados de suspiros de cansaço mesmo depois de dormir umas boas horas. Se bons, considerados sagrados e recordados como lembranças de verdade, guardados no mesmo lugar que as coisas boas que realmente aconteceram. Se bizarros, rendiam boas histórias àqueles que mereciam saber, e poucas vezes até teorias sobre sua existência.

Acho que os sonhos são feitos daquilo de bom que ainda resta em nós. Até mesmo os pesadelos, eles nos ensinam que vai sempre haver uma saída, e se algo se tornar insuportavel, você pode acordar e cessá-lo. Quero poder sempre acreditar nisso.

Mudando de dentro para fora

Quanto fico completamente sozinha em casa, uma das coisas que faço (além de falar sozinha, ligar o auto falante do celular e etc) é experimentar roupas. E na maioria, são as da minha mãe. Esse é um método meu muito usado pra saber o que minha mãe tem de bom no guarda-roupa e que não usa mais, assim quando ela chega eu peço e ela me dá algumas roupas. Estranho né? Mas é verdade hahaha.

E nessa de dar uma olhadinha no armário dela, encontrei uma blusa que desde que minha mãe à comprou, não tirei os olhos. Essa blusa me fez refletir sobre como meu estilo mudou de uns tempos pra cá, já que à algum tempo atrás eu nem cogitaria a ideia de usar aquela blusa em público.

Acho que as mudanças que acontecem com a gente no quesito aparência sempre começam de dentro pra fora. Comigo foi assim.

Como toda adolescente, até um certo período da minha vida fui extremamente insegura. Insegura com tudo aquilo em que era possível ter insegurança. Cabelo, nariz, altura, peso, nome e tudo o que se pode imaginar. Um dos meus grandes problemas era me comparar à todo mundo.

A partir do momento em que entendi que todos nós somos diferentes e que se alguém é bonito por tal motivo, eu não preciso necessariamente daquilo para me sentir bonita, a coisas começaram a mudar.

Quando a gente tem certeza de algo, não há comentário maldoso, instrução mal dada ou qualquer padrão imposto que nos faça mudar de ideia. E quando entendi que a opinião que mais importava no final era a minha, nem precisei me esforçar para pensar assim.

Anseios à tona

Nem acredito que 2014 já está tão perto. Odeio admitir, mas estou despejando muitas das minhas esperanças nesse novo ano. Não porque eu acredite que a virada do ano mude a vida de alguém, mas acho que os acontecimentos que sei que ocorrerão nesse próximo ano com certeza mudarão à mim. Eu quero mudar, mesmo sabendo que sentirei saudades de tudo o que hoje me faz reclamar.

Eu anseio tudo isso, mesmo me considerando satisfeita com minha vida. Já senti essa sensação antes; lembro exatamente de sentir o mesmo quando estava prestes a entrar no ensino médio. E antes, prestes a ir para a quinta série. Esses anseios rodeiam minha vida, transformando tudo em alguma espécie de deja vú que nunca termina. Lembro-me de não perceber de imediato as mudanças que aconteciam, mas hoje quando olho para atrás, me espanto ao perceber o quanto mudei naqueles períodos. A quantidade de coisas que aconteciam sem que eu me desse conta.

Sei que a vida vai ser sempre assim. Por isso tenho tanta certeza de que algo vai mudar, como em todos os outros anos. É por isso que meus pensamentos imploram: saber quais são os próximos caminhos, os próximos passos. Respostas que só virão à tona com o tempo.

"Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo"

Caetano Veloso