Quando eu não tenho nada pra fazer sabe, quando eu não quero conversar com ninguém no MSN, ou não quero tuitar, muito menos atualizar o Facebook, eu escrevo. Como assim escrever? Eu simplesmente comecei a escrever uma história e nunca mais consegui parar.
Já estou bem adiantada e estava pensando em começar a postar trechos aqui no blog. Por isso criei essa nova tag que chama "Era o último dia de férias". Por que? Bem, eu não tinha um nome exato para a história, por isso quando fui salvar o arquivo, o título automático que apareceu foi a primeira frase. "Era o último dia de férias" é a primeira frase do texto, e como eu ainda não arranjei um nome, esse virou o título provisório. Vamos logo a história?
Já estou bem adiantada e estava pensando em começar a postar trechos aqui no blog. Por isso criei essa nova tag que chama "Era o último dia de férias". Por que? Bem, eu não tinha um nome exato para a história, por isso quando fui salvar o arquivo, o título automático que apareceu foi a primeira frase. "Era o último dia de férias" é a primeira frase do texto, e como eu ainda não arranjei um nome, esse virou o título provisório. Vamos logo a história?
"Era o último dia de férias.
Um tédio tomava conta de mim, e uma empolgação também. Eu sabia que um mundo me
esperava lá fora.
Tinha ido para vários
lugares durante aquelas férias, que foi uma das mais divertidas que já tive. É
estranho como tudo fica engraçado perto de quem se gosta. Essa viagem tinha
tudo para dar certo. Na verdade, quase tudo.
Eu e meus amigos, Manuela e
Rafael, tinhamos economizado o ano inteiro para essa viagem de férias. Só nós
três, os três mosqueteiros. Começamos arranjando um emprego. Não foi nada
fácil, no começo trabalhávamos de bico, cuidando de alguma criança, pintando
alguma parede, coisas simples. Até que uma loja de doces nos contratou para
encaixotar e colocar os doces no caminhão. Simples, mas cansativo.
E foi assim que conseguimos
o dinheiro para a viagem, e também mostramos responsabilidade para nossos pais,
que nos deixaram viajar por um milagre.
Tinhamos um plano: começar
pelas praias mais lindas do país e depois ir direto para a Europa,
expermirentar do frio e da neve pela primeira vez. É claro que nem tudo dá
certo.
Quando chegamos em nossa
primeira parada, Recife, um guia turístico veio nos buscar no aeroporto. Era um
homem médio, moreno, cabelos negros e bem encaracolados, com um sorriso
amigável e muito educado. Nos levou para vários lugares legais da cidade. E no
final do dia, nos deixou em uma matinê que só tocava axé. Foi demais! O
problema foi no dia seguinte.
Eu, como sempre fui
certinha, não bebi nenhuma gota de alcool, que rolava solto na festa para quem
quissese. Minha amiga também. Mas Rafael… Se perdeu no meio da multidão e só
achamos ele uma hora depois, dormindo em um sofá. Isso já era uma coisa de se
esperar dele. Era o típico menino arteiro. Era o palhaço da turma, e era de
surpreender que seus dois melhores amigos fossem garotas. É claro que ele tinha
amigos meninos, o mais achegado, quase um melhor amigo (ele se recusava a usar
esse “título de garota”) era Marcelo. Eram inseparáveis. Eu mesma sabia disso
muito bem, Rafa sempre foi meu vizinho, mas só começamos a ser amigos na 8º
série. Ele sempre passava o intervalo com seus amigos garotos e eu com garotas,
mas a hora perfeita para conversarmos era na volta da escola. Principalmente
quando estávamos sozinhos. Não havia regras, e nós falávamos do que viesse a
mente. Não existia aquela pressão e foram nesses poucos minutos por dia que
percebi que havia encontrado um amigo para vida toda. Logo vieram os boatos de
que estávamos juntos, mas nós ignorávamos. Não importa o que falassem, eu sabia
que erámos só amigos.
Fomos para o hotel, pois já estava
tarde e queriamos acordar para aproveitar o dia. Mero pensamento nosso. No dia
seguinte, apesar das tentativas em vão do monitor de nos acordar, só saimos de
casa as 13:00 para ir direto para a praia só ficar a toa, ignorando
completamente as sugestões do guia e do pessoal do hotel. Tínhamos só mais essa
tarde, pois no dia seguinte já estaríamos em Salvador.
O resto da viagem foi
normal, com alguns imprevistos. Na pousada em que ficamos no Rio, que na
verdade era uma casa de família, nos indicaram um lugar para alugar um gipe, e
nós fomos. Obviamente pensamos que não precisava ser maior de idade para
pilotá-lo. Inocencia da nossa parte, eu confesso.
– Eu dirigo! – disse Rafael
assim que viu o gipe, estufando o peito e dando uma de corajoso. Típico dele…
E passamos por vários
lugares e vimos algumas pessoas famosas. Mas na hora que uma blitz parou a
gente, nem desconfiávamos daquele pequeno detalhe sobre ser maior de idade.
– Por favor, a carteira de
motorista. – disse um policial grisalho com cara de que estava louco para que
acabasse seu expediente.
– Não tenho, moço. Esse
carro é alugado, não é nosso. Não precisa, não é? – Disse Rafael com um sorriso
que dizia “por favor não me machuque”.
– Vocês vão ter que me acompanhar
até a delegacia… – falou o policial sem perceber a gravidade de suas palavras.
O que? Delegacia? Ninguém nos avisou sobre nada… Minhas pernas simplismente
tremiam pelo desconhecido.
Depois de três horas, nós
saimos da delegacia, uma viatura nos deixou em casa. O resultado foi um boletim
de ocorrencias no nome de Rafael, uma multa para nós e para o cara que nos
alugou o carro. Nada de mal para o primeiro dia…"
Um comentário:
Nossa, mt cute esse texto... Achei legal pkêe é diferente, não fala sobre amor e essas coisas, e ainda sim é bom. E isso é dificil de achar sioasiaosiaosioas
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